Pesquisar neste blog

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Crítica: O Que Esperar Quando Você Está Esperando

Elenco: Cameron Diaz, Elizabeth Banks, Jennifer Lopez, Brooklyn Decker, Anna Kendrick, Joe Manganiello, Chace Crawford, Matthew Morrison, Chris Rock, Rodrigo Santoro, Wendi McLendon-Covey.
Direção: Kirk Jones.
Gênero: Comédia Romântica.
Duração: 110 min.
Distribuidora: Paramount Pictures.
Orçamento: US$ 50 milhões.
Sinopse: O filme segue a mesma linha de 'Simplesmente Amor' ('Love Actually', 2003) e mostra a rotina de cinco casais que se preparam para serem pais.
Super empolgados por iniciar uma família, a guru da ginástica na TV Jules e o astro de um programa de dança Evan descobrem que sua agitada vida de celebridade não tem a mínima chance de sobreviver às exigências surpreendentes da gravides. Wendy, uma escritora e defensora que é louca por bebês experimenta um pouco de seus próprios conselhos para as mamães militantes quando os hormônios da gravides estragam seu corpo enquanto que o marido de Wendy, Gary, luta para não ser superado por seu competitivo Papai-alfa, que espera gêmeos com sua esposa de luxo Skyler, que é muito mais jovem que ele. A fotógrafa Holly está preparada para viajar pelo mundo para adotar uma criança, mas seu marido Alex não tem tanta certeza e tenta superar seu pânico participando de um grupo de apoio só de homens, um 'Clube do cebolinha', onde novos pais se reúnem para dizer como a coisa realmente é. E os resultados de uma 'ficada' casual entre os chefes de caminhões de comida rivais Rosie e Marcos resulta em um dilema inesperado: o que fazer quando seu primeiro filho vem antes de seu primeiro encontro? 


O filme é um bom entretenimento, tem muitas piadas engraçadas e algumas cenas bem dramáticas para aqueles que gostam, ele apenas peca no quesito roteiro, que não é bom o bastante para abrigar tantas histórias diferentes de uma vez só.

Parece que os filmes com elencos recheados de famosos ficaram muito famosos de uns tempos pra cá, e junte-se isso ao fato deste filme ser baseado em livro e você terá uma película que não é lá muito ousada no seu enredo, mas depois de ver o filme percebi que na verdade, comparando com outros exemplos recentes (Noite de Ano Novo) este filme está bem estruturado e bem menos exagerado.

Como as mulheres (grávidas ou não) são o principal foco da trama, os homens acabaram ficando em segundo plano, de todos eles o único que se destacou foi Rodrigo Santoro, já quanto às mulheres tivemos muitos destaques: Elizabeth Banks, que participa das cenas mais engraçadas do filme, e como sempre a atriz conseguiu mostrar todo o seu talento e versatilidade, mesmo com um papel tão pequeno, Cameron Diaz está bem espontânea e alegre como sempre e Jennifer Lopez que está linda e perfeita como sempre. Uma pena que a assistente gordinha de Banks no filme não conseguiu mais destaque, as aparições dela eram sempre hilárias e foram de longe as melhores do filme (sério, quando ela aparece o riso é garantido).

O único defeito do filme como vocês já perceberam foi o seu roteiro, talvez em outras críticas vocês leiam que o problema foram os atores, pois eles não se dedicaram o suficiente, mas a verdade é que se o roteiro fosse bom e os atores fossem bem guiados pelo diretor o filme teria sido excelente, afinal no elenco só tem atores talentosos.

O Que Esperar Quando Você Está Esperando não é um filme perfeito, mas com certeza é um filme engraçado e que vale a pena ver.

Nota: 8.0

domingo, 12 de agosto de 2012

Crítica: Katy Perry – Part of Me 3D

Elenco: Katy Perry.
Direção: Dan Cutforth e Jane Lipsitz.
Gênero: Documentário.
Duração: 93 min.
Distribuidora: Paramount Pictures.
Orçamento: US$ 12 milhões. 
Sinopse: O filme 3D "Katy Perry: Part of Me" é um passaporte para os bastidores, um lugar na primeira fila, um olhar íntimo do diário honesto, louco, divertido, glamouroso, inspirador, mágico e apaixonado de Katy Perry.
Em um documentário voltado aos fãs, a cantora vem para mostrar sua paixão pela música como uma parte dela. Inclui imagens de concertos, além de mostrar a história real da cantora desde seu começo até se tornar uma sensação global.




Mesmo com muitos acessórios coloridos, muitas músicas com refrão chiclete e com a história emocionante da carreira de Katy Perry o filme não consegue empolgar muito, mas entretém.

Os filmes que contam as histórias de vida de artistas famosos e que mesclam ao mesmo tempo as imagens de algum show se tornaram muito populares nos últimos, tanto para os artistas já consagrados como Michael Jackson quanto para os novatos que acabaram de surgir no ramo musical, como Justin Bieber e Hannah Montana.

Aproveitando-se disso a produtora de Katy Perry apressou-se para fazer o mesmo com a cantora, já que ela está no auge de sua curtíssima carreira e até já conseguiu emplacar 5 músicas no topo das paradas norte-americanas, conseguindo assim igualar-se ao recorde que Michael Jackson conseguiu com o disco Bad.

Esse filme é feito especialmente para os fãs, nele sabemos sobre a vida de Katy, a infância super religiosa que teve com os pais, o começo de sua carreira musical, o casamento com Russel Brand, coisas que todos que acompanham as notícias sabem, mas agora o assunto é aprofundado, eu não consegui ficar super empolgado com o filme, mas eu confesso que eu gosto um pouco mais de Katy depois que eu o assisti, não tem como não rir de suas palhaçadas, ficar encantado com sua humildade e ficar admirado com sua dedicação com o seu marido e com os seus fãs.

As cenas dos shows são divertidas, assim como as roupas que Perry usa eles são extremamente coloridos e divertidos, e tive a surpresa de ver que as músicas, embora tenham grande presença no filme, não são o foco principal dele.

Esse filme é um prato cheio para os fãs da cantora, que agora poderão vê-la em um show em 3D e ainda conhecerão mais sobre a vida e a carreira da cantora. Os não fãs também podem assistir sem medo, o filme não é tão excitante mas é leve e divertido em alguns momentos.

Nota: 7.0 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Crítica: Quando um Estranho Chama

Elenco: Camilla Belle.
Direção: Simon West.
Gênero: Suspense.
Distribuidora: Columbia Pictures.
Sinopse: Babá cuidando de duas crianças começa a receber ligações telefônicas, nas quais um homem pergunta: “Você checou as crianças recentemente?”. Depois de ser importunada várias vezes e descobrir que o estranho parecia conhecer seus movimentos, ela liga para a polícia e pede um rastreamento das chamadas. E descobre o pior: elas vêm de dentro da casa.








Mesmo possuindo um roteiro com alguns furos e tendo atores inexperientes no elenco, Quando um Estranho Chama conseguiu realizar o objetivo de criar uma boa atmosfera de suspense e causar aflição no expectador.

Eu assisti esse filme sem expectativas, ele parecia ser o típico filme de terror bobo feito para adolescentes, e no começo eu pensei que estava certo, os atores estavam longe de ser bons e dava pra notar o baixo investimento na película, sem falar que de cara somos apresentados à protagonista Jill, que está passando por típicos problemas de uma adolescente americana.

Quando o suspense começa a situação não melhora muito, a atriz protagonista é bem inexperiente e soa um pouco falsa, mas a partir da metade do filme a coisa vai melhorando, o ambiente (uma casa imensa e deserta no meio do nada) contribui muito para a construção do clima, já que o assassino pode estar escondido em qualquer canto escuro esperando para atacar, a trilha sonora também é uma grande auxiliar, ela está presente em quase 100% do filme, sempre ajudando a aumentar a tensão.

O fim é excelente, ele tem algumas falhas como o fato do assassino sempre conseguir um jeito de manter o seu rosto envolto de sombras, mas várias cenas conseguem deixar o expectador super tenso, como por exemplo na cena em que vemos o rosto o assassino pela primeira vez, a cena foi tão bem feita que ela ficou marcada na minha mente depois que o filme acabou. A cena final é a melhor de todas, muitas pessoas a criticaram, mas elas não são como eu, eu aprecio filmes que não dão um fim propriamente satisfatório para um determinado personagem, isso obriga o expectador a pensar nas possibilidades, e foi isso o que o roteirista fez, ele deixou o futuro de Jill obscuro.

Quando um Estranho Chama é um pouco tosco e monótono em seu começo, mas eu garanto que depois de certo tempo ele vai conseguir prender você na cadeira.

Nota: 8.0 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Resenha: O Juramento de Dragon (P.C. Cast e Kristin Cast)

Título: O Juramento de Dragon
Autoras: P.C. Cast e Kristin Cast
Editora: Novo Século
Nº de Páginas: 159
Sinopse: O misterioso passado de Dragon é revelado neste primeiro livro de uma nova série das premiadas autoras best-seller do New York Times e do USA Today. Nos primeiros anos do século XX, bem antes de se tornar professor na Morada da Noite de Tulsa, Bryan Lankford é um adolescente humano cheio de si, seguro de que pode sair bem de qualquer situação… Até que seu pai, cansado do filho problemático, decide expulsá-lo para a América. Quando Bryan é marcado por um vampiro nas docas, é dada a ele uma escolha que mudará seu destino: seguir em um navio sombrio para o continente americano ou permanecer na Morada da Noite de Londres.

 
Atenção! Essa resenha contém alguns spoilers da série House of Night. Leia por sua conta e risco!


Legendas úteis na leitura da resenha:
HoN = House of Night

As autoras de House of Night decidiram expandir um pouco o universo de sua saga mais famosa, infelizmente por puro descaso ou quem sabe até preguiça,  o livro que conta a história da juventude de Dragon ficou muito aquém das expectativas.

Acho que a melhor maneira que iniciar a resenha é dando um aviso: Se você não leu até o 8º livro da série HoN você não deve ler esse livro, pois ele inicia logo após os acontecimentos de Despertada, então se você arriscar vai acabar lendo grandes spoilers.

Bem, no início do livro nós vemos um Dragon muito depressivo por causa da perda de seu amor, e então ele começa a relembrar um pouco da sua juventude, quando se tornou um vampiro e conheceu o amor de sua vida. É bem interessante conhecer a história de Dragon, com certeza é, mas durante a leitura do livro eu senti que P.C. e Kristin não se esforçaram realmente para escrever as origens do professor, o livro é curtíssimo e parece mais um conto, fiquei me perguntando se era realmente necessário lançar um livro com uma história tão curta, como elas planejam contar as origens de várioa personagens importantes talvez elas pudessem juntar as origens de todos os professores e lançar em um livro apenas, ou então terem se esforçado mais para desenvolver essa história, a impressão que ficou foi que elas escreveram de qualquer jeito, apenas para lançar mais um livro e ganhar dinheiro.

A capa é muito bela e a diagramação também, quando um novo capítulo se iniciava tínhamos uma ilustração que exibia algum acontecimento marcante do capítulo, algo que gostei muito pois era possível visualizar bem os personagem e as certas cenas do livro.

As autoras cometeram um erro gravíssimo na hora de escrever, todos que já leram HoN sabem que a série é escrita de maneira simples, com diálogos simples e com muitas gírias, afinal o livro é narrado por uma adolescente para leitores adolescentes, mas nada justifica a linguagem extremamente atual usada nesse livro, será que as autoras não sabem que no século 19, principalmente na Europa a linguagem era muito mais rebuscada?

Como eu não gosto de abandonar um livro eu decidi persistir, o Dragon jovem é bem diferente do sábio professor, ele é muito arrogante e imaturo, Anastasia por outro lado é bem esperta para a sua jovem idade e ela é a melhor personagem do livro. O romance entre os dois protagonistas surge de maneira rápida, mas não chega a ser ridiculamente inverossímil como foi a paixão entre Zoey e Stark no livro Indomada.

No final as coisas melhoram um pouquinho, as autoras conseguiram relacionar eventos do passado de Dragon com acontecimentos atuais, e pelo suspense que houve no final parece que nos próximos livros da série podemos esperar algumas surpresas.

Para os fãs de HoN eu digo o seguinte: não se preocupem em comprar esse livro, embora ele seja uma interessante expansão do universo da Morada da Noite ele está longe de ser um bom livro.

Nota: 6.0